Civilizações extraterrestres – com caçadores que se escondem atrás de cada árvore e arbusto. São silenciosos, imprevisíveis e não poupam ninguém no seu caminho. A paranoia faz com que os extraterrestres mantenham um silêncio radiofónico total e não transmitam sinais para outros planetas.
O nome da teoria veio do escritor chinês de ficção científica Liu Cixin. Aproximadamente assim ele descreveu o cosmos e aqueles que o habitam, no romance “Floresta Negra”. Em defesa da hipótese, o autor apresenta os seguintes argumentos:
Todos os seres vivos não querem morrer.
As civilizações do Universo podem ser tanto agressivas como benevolentes. Mas é impossível saber antecipadamente se alguma delas representa uma ameaça.
O curso de ação mais seguro para qualquer espécie não é lidar com ela, mas destruir outra forma de vida antes que ela tenha a oportunidade de fazer o mesmo.
Liu Cixin não foi a primeira pessoa a propor esta ideia. Pensamentos semelhantes foram ouvidos nos romances “Forge of God” de Greg Beer e “Killer Star” de Charles R. Pellegrino e George Zebrowski.
A propósito, a teoria da floresta escura é semelhante a outra possível solução para o paradoxo de Fermi – a hipótese berserker. Os seus proponentes acreditam que no Universo pode existir uma civilização muito progressista, mas pouco amigável. Esta possui uma arma que destrói automaticamente tudo o que encontra. Estes pensamentos são expressos não só por fãs de ficção científica, mas também por cientistas, como o físico e consultor da NASA David Brin.